A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) publicou esta semana seu primeiro Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), referente ao ano-base de 2024. A emissão de gases poluentes pelo Metrô-DF foi seis vezes menor do que a registrada por ônibus urbano a diesel, e até 50 vezes inferior à liberada pelos automóveis.
Conduzido pela equipe técnica da companhia, o estudo evidencia a eficiência ambiental do transporte metroviário. Isso se deve ao fato de o Brasil ter uma matriz energética majoritariamente limpa, baseada em fontes renováveis. Assim, mesmo demandando grande quantidade de energia elétrica, o metrô apresenta baixo índice de emissões.

Ao todo, foi registrado um total de 3.835,2 toneladas de CO₂ em 2024 emitidos pelo Metrô-DF. A maior parcela (85,9%) está associada ao consumo de energia elétrica para a operação do sistema. As emissões indiretas, provenientes de fontes não controladas diretamente pela Companhia, representaram 10,5% do total, enquanto as emissões diretas corresponderam a 3,5%.
Elaborado segundo a metodologia do Programa Brasileiro GHG Protocol, o relatório do Metrô-DF foi publicado no Registro Público de Emissões (RPE) e recebeu o Selo Prata. Esta certificação é concedida a organizações que reportam de forma completa escopos específicos, reforçando a transparência da gestão.
A companhia também desenvolve projetos para ampliar a eficiência energética. Desde 2021, participa de Chamadas Públicas do Programa de Eficiência Energética da ANEEL. Por meio desses chamamentos, foram substituídas mais de 3 mil lâmpadas e luminárias convencionais por tecnologia LED nas estações Águas Claras e Concessionárias, além de toda extensão do túnel da Asa Sul, em 2022. Nos últimos dois anos, o projeto foi expandido para o Complexo Administrativo e Operacional (CAO) e o Pátio Águas Claras.




