Economia será uma das pautas centrais do encontro, o primeiro desde que os chefes do Executivo foram empossados para o mandato 2019-2022.
Os 27 governadores eleitos para o mandato 2019-2022 se reunirão em Brasília nesta quarta-feira (20). O governador do DF, Ibaneis Rocha, será, novamente, o anfitrião do encontro, que terá como pautas centrais a economia e demandas específicas dos estados.
O Fórum dos Governadores está marcado para as 8h30, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). Além dos chefes de Estado, também está prevista a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes. Devem comparecer, ainda, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre.
“Certamente os nossos colegas [governadores] agora têm a oportunidade de conhecer bem melhor as suas economias e necessidades”, avalia Ibaneis Rocha.
No encontro, os governadores vão discutir pautas específicas dos estados e falar sobre dificuldades enfrentadas nos municípios. “Também tem o objetivo econômico, a recuperação da economia do Brasil, apoiando o governo federal no que for bom para o país, mas cobrando aquilo que os estados entendem [ser] uma retirada de recursos nos últimos anos, mais precisamente a partir da Constituição de 1988”, adianta Ibaneis.
Previdência
Esse será o terceiro encontro dos governadores. O primeiro ocorreu em novembro de 2018 e o segundo, no mês seguinte, antes da posse. Nas reuniões anteriores, o pacto federativo, a Previdência e questões de segurança pública foram alguns dos temas discutidos.
A exemplo de Ibaneis Rocha, o governador de São Paulo, João Dória, também se manifesta com boa expectativa sobre a nova rodada de conversas, principalmente acerca da Previdência.
“Os governadores possuem um grau de influência grande sobre suas respectivas bancadas e, na sua expressiva maioria, estão comprometidos com o voto favorável à reforma da Previdência na forma que o governo está apresentando ao Congresso Nacional”, resume Dória. “Poderão fazer aqui, acolá, alguma recomendação, mas a visão majoritária dos governadores é recomendar à sua bancada a aprovação [da reforma]. ”