A parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e o setor privado, neste caso a empresa JBS, para enfrentar a pandemia de covid-19 resultou na construção de um hospital acoplado ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC).
Com inauguração prevista para esta segunda-feira, 13, o hospital é uma resposta do governo aos altos índices de casos da doença na região Oeste do DF.
Com cerca de 1.015 metros quadrados de construção, o hospital contém 54 módulos hospitalares refrigerados e será ligado ao HRC. Sua estrutura é formada por 73 leitos, sendo 70 de enfermaria e três com suporte respiratório.
Na semana passada, quando a obra já estava basicamente concluída, a Secretaria de Saúde do DF divulgou informações assegurando que a construção do hospital vai permitir a ampliação dos leitos na rede pública de saúde de Ceilândia.
A medida atende diretamente a situação da crítica da Região Administrativa que, atualmente, é campeã em números de infectados e de óbitos por covid-19 no DF.
Boletim divulgado pela Secretaria de Saúde, ontem (12), mostra que na região Oeste, que compreende também Brazlândia e Sol Nascente/Pôr do Sol, o número de contaminados era de 10.310 e de mortos chegava a 207.
Mas é em Ceilândia, conforme mostra o boletim, que se concentra a maior incidência de casos e mortes. Até ontem a RA tinha 9.385 casos confirmados e 190 mortes.
Com a inauguração do hospital acoplado ao HRC, o GDF tenta controlar a situação pandêmica em Ceilândia e região.
Tanto que outro hospital de campanha, que segundo a Secretaria de Saúde, deve ficar pronto nos próximos 60 dias, também está sendo edificado com 60 leitos, sendo 20 com suporte respiratório e 40 de enfermaria.
A superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio, chegou a comentar sobre a construção do hospital a ser inaugurado hoje.
De acordo com ela, a obra estaria sendo finalizada em um momento oportuno, já que os casos de covid-19 continuam aumentando na região.
“O Hospital Acoplado está em fase de conclusão, em acabamento e chegada de mobiliários. Esta é uma grande entrega à população do DF”, disse Florêncio.
A superintendente também falou sobre o futuro do hospital após a pandemia. “O HRC será contemplado com 73 leitos de retaguarda para Covid-19 e pós-pandemia ficará o legado de leitos clínicos no hospital.”