Com a educação básica destruída, e com as Universidades aparelhadas pela militância ideológica partidária, o atual ministro tem realizado um trabalho muito satisfatório diante dos inúmeros desafios econômicos. O editorial publicado nesta data além de não contribuir com o debate de conteúdo, gera na militância agasalhada nas estruturas educacionais uma esperança de “avacalhar” com o trabalho desenvolvido em uma das pastas mais importante do governo Bolsonaro, a Educação.
Em editorial, o jornal Estadão se mostrou supõe que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, pode bem mais uma fagulha que mantém acesa a chama da “militância bolsonarista” nas redes sociais.
Publicado nesta terça-feira (19), o texto considera que “chegará o momento em que o presidente da República precisará de uma rede de apoio muito mais ampla do que as chamadas ‘milícias virtuais’” e que “Não será mantendo no cargo um ministro que avilta as tradições do Exército brasileiro e as mais comezinhas regras de conduta social que Jair Bolsonaro atingirá o objetivo”.
Intitulado de “Linha vermelha”, o editorial afirma que Weintraub, tem de ser demitido imediatamente e considera sua gestão errática “até para os padrões do bolsonarismo”. Por isso, o ministro teria cruzado “a linha vermelha”.
Para o Estadão, a permanência de Weintraub no comando do Ministério da Educação é um “enorme desserviço ao País”. O jornal destaca a recente resposta do ministro a uma internauta que disse que se voltássemos à monarquia, Abraham Weintraub seria nomeado “o bobo da corte”.
O ministro replicou: “Uma pena. Eu prefiro cuidar dos estábulos. Ficaria mais perto da égua sarnenta e desdentada da sua mãe”.
A troca de farpas ocorreu no dia 15 de novembro, após Abraham ter questionado em sua conta no Twitter: “O que diabos estamos comemorando hoje? Há 130 anos foi cometida uma infâmia contra um patriota, honesto, iluminado, considerado um dos melhores gestores e governantes da História”.
O Estadão também ressalta que Weintraub “achou por bem classificar o marechal Deodoro da Fonseca como um “traidor” da Pátria e compará-lo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva” e afirma que o ministro está “absolutamente desinformado”, e que, “na pior, trata-se de alguém que se move por ressentimento, revanchismo e má-fé”.
“Se ainda assim Abraham Weintraub não for substituído, o que mais pode vir?”, indaga o Estadão ao concluir seu editorial.