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Esquerda transforma vandalismo em espetáculo político no Palácio do Planalto

Reprodução do Instagram
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Esquerda celebra os atos do 8 de janeiro de 2022 em ato político no Palácio

Hoje, o Brasil presenciou mais um episódio que escancara o estado de exceção em que vivemos. Sob o pretexto de relembrar os atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2022, o governo Lula transformou o Palácio do Planalto em palco de celebração política, culpando exclusivamente o governo anterior de Jair Bolsonaro – que naquela data estava em viagem aos Estados Unidos. Um espetáculo onde a narrativa oficial, amplificada por uma juristocracia militante, substitui qualquer esforço genuíno de reconstrução democrática.

A celebração de um trauma

O que era para ser um momento de reflexão sobre o episódio de 2022 se tornou um show político carregado de revanchismo. A simbologia usada, com discursos inflamados e um tom quase festivo, demonstra uma inversão perigosa: ao invés de condenar as ações de vandalismo como um erro coletivo, o governo opta por explorar o tema para consolidar sua base ideológica, marginalizando qualquer oposição sob o rótulo de “inimigo da democracia”.

É impossível ignorar a contradição. Enquanto o Palácio promove atos políticos em nome da “democracia”, vozes contrárias ao governo seguem sendo censuradas. A perseguição a opositores, jornalistas independentes e figuras públicas que ousam criticar o status quo se tornou uma norma. A narrativa oficial não admite contestações; quem questiona paga o preço.

Estado de exceção e a mão pesada da juristocracia

No Brasil de hoje, decisões judiciais moldam a política e silenciam divergências. A figura do ministro Alexandre de Moraes, sempre presente, exemplifica a transformação do Judiciário em um ator político central. A censura e o controle de informações – legitimados por decisões judiciais que ignoram a Constituição – consolidaram um regime de exceção, onde liberdade de expressão se tornou privilégio, não direito.

O aparato estatal, agora amplificado pelo discurso de combate ao extremismo, atinge qualquer um que ouse discordar. Pessoas comuns são presas por posts em redes sociais, enquanto figuras públicas são destituídas de seus direitos por opiniões. E o mais irônico: tudo isso é feito em nome da “defesa da democracia”.

O governo Lula se apresenta como o salvador da democracia, mas sua postura autoritária desmente tal retórica. O cerceamento de vozes opositoras e o uso da máquina pública para perseguir adversários revelam uma administração que governa pelo medo. A censura seletiva e a manipulação narrativa transformaram opositores em bodes expiatórios, numa clara tentativa de desviar a atenção das próprias falhas.

A celebração de hoje não foi sobre 2022, mas sobre reforçar a hegemonia de uma esquerda que não tolera questionamentos. Ao usar os eventos de janeiro como desculpa para dividir ainda mais o país, o governo Lula demonstra que o projeto de poder se sobrepõe à verdadeira reconciliação nacional.

O Brasil caminha para um perigoso abismo, onde a censura, a perseguição política e a juristocracia ditam as regras. Não se trata mais de governar para o povo, mas de moldar narrativas convenientes enquanto silencia aqueles que ousam resistir. A celebração dos atos de 8 de janeiro de 2022 no Palácio do Planalto é mais um capítulo deste manual autoritário.

Hoje, não comemoramos a democracia; lamentamos sua ausência.

 

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