Via de ligação entre Ceilândia e Samambaia ganhará 2,6 km de passagem para ciclistas
O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) publicou hoje (12), na edição nº 30 do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a ordem de serviço para que a empresa Multserviços Construção e Conservação Eireli inicie a obra de construção de 2,6 km de ciclovia e calçada na DF-459. A rodovia liga as cidades de Ceilândia e Samambaia.
Também serão executados os serviços de drenagem e as sinalizações cicloviárias horizontal (pintura de faixas) e vertical (instalação de placas de trânsito).
O valor total orçado da obra é de R$ 625 mil e o prazo para execução é de 60 dias.
Em 2012, o DER/DF concluiu e entregou à população a obra de pavimentação dos 2,6 km da via, que incluiu a construção da ponte sobre o Ribeirão Taguatinga, com 110 metros de extensão, drenagem pluvial, ciclofaixa em toda a extensão da rodovia e serviços complementares, que incluem a sinalização, gramagem, colocação de meios-fios e defensas metálicas. O valor total investido nesta obra foi de R$34,9 milhões.
Ciclovia
Na época da inauguração desta obra, o Tráfego Médio Diário (TMD) da via era de 40 mil veículos. Após oito anos, com o aumento da circulação de veículos pela DF-459, com TMD de 60 mil veículos e o aumento significativo de ciclistas que cruzam a rodovia de uma cidade para outra, o DER projetou a construção da ciclovia, em substituição às ciclofaixas, visando mais segurança para os que andam sobre duas rodas.
“Na ciclovia, o ciclista tem uma via física totalmente separada do trânsito. Nela é proibido o tráfego de carros, motos e pedestres todos os dias. Essa exclusividade com certeza dá mais segurança para os que andam de bicicleta, e este é o nosso objetivo”, declarou o diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur Junior.
O catador de latinhas Maurivan da Silva, de 29 anos, morador de Samambaia que faz entrega dos materiais em Ceilândia, cruza a via pelo menos três vezes por semana. Ele relata que a via é de qualidade e a ciclofaixa também, mas nem sempre os motoristas de veículos leves e motos respeitam este espaço. “Eu já levei alguns sustos aqui enquanto pedalava. Como é um faixa pintada os motoristas muitas vezes não respeitam. Agora, com a ciclovia de fato vai dar mais segurança pra gente”, comemorou.
AGÊNCIA BRASÍLIA*