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Advogado de Bolsonaro no TSE diz que ampla defesa foi violada

Foto: Divulgação / TSE
Foto: Divulgação / TSE

Advogado responsável pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Tribunal Superior Eleitoral, Tarcísio Vieira afirmou que seu cliente teve o direito ao contraditório e à ampla defesa violados. Para ele, houve uma “gambiarra eleitoral”, na ação que pode deixar o ex-chefe do Executivo inelegível.

De acordo com Vieira, houve modificação substancial da ação originária movida pelo PDT, que tratava da reunião de Bolsonaro com embaixadores, na qual ele criticou as urnas eletrônicas utilizadas pelo sistema eleitoral brasileiro.

“Trouxeram documentos novos após o prazo decadencial, que se encerrou na diplomação. Fizeram uma gambiarra eleitoral. Depois de apresentarmos a defesa, de colherem o depoimento do (ex-chanceler) Carlos França, surgiu a narrativa de que a reunião foi o estopim para o 8 de Janeiro. E isso foi trazido para o processo. Uma violação ao contraditório e à ampla defesa” assinalou.

Para Vieira, o que há é uma tentativa de utilizar esta ação em específico para “julgar o bolsonarismo”. Em sua avaliação, o processo poderia prever penas mais amenas, não inelegibilidade, considerado um recurso extremo.

“São provas muito frágeis para uma pena dessa gravidade. Bolsonaro não pediu voto e tampouco falou contra a candidatura de qualquer adversário. Na ocasião, era um debate público sobre urnas eletrônicas feito em julho, bem antes da eleição” acrescentou.

 

 

*PN

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