O custo estimado da reforma será de R$ 6 milhões.
A população do Distrito Federal que usa, diariamente, a Rodoviária do Plano Piloto, amanheceu nesta quinta-feira (27) com a notícia da interdição do local. A informação foi dada ontem pelo próprio governador Ibaneis Rocha, em coletiva de imprensa realizada no começo da noite de quarta-feira (26), no Palácio do Buriti. Ao lado dos secretários de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro; do diretor de Edificações da Novacap, Francisco Ramos; do secretário de Obras e Infraestrutura, Izídio Santos; do diretor-geral do DFTrans, Josias Seabra; e do diretor-geral do Detran-DF, Valmir Lemos, o chefe do Executivo explicou que a medida foi necessária após vistorias da Novacap detectarem dilatação na estrutura que dá sustentação ao piso superior do local.
“Sei do transtorno que uma medida emergencial como essa causará à vida da nossa população, mas precisamos, em primeiro lugar, pensar na segurança e na vida das pessoas que passam por ali todos os dias”, fez questão de frisar o governador durante encontro com imprensa. A previsão é de que em três meses as obras nos locais estejam concluídas. Até lá, nenhum veículo poderá atravessar a via que liga o shopping Conjunto Nacional ao Conic, no sentido Norte-Sul.
O Governo do Distrito Federal tem se mostrado solidário com a população diante dos transtornos emergenciais surgidos, mobilizando sua estrutura para solucionar o problema o mais rápido possível. Hoje mesmo, logo nas primeiras horas do dia, o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro, foi ao local para acompanhar o andamento das medidas. Para o gestor, o principal problema surgido está na desinformação dos passageiros quanto às mudanças dos locais de embarque da parte superior.
“Como foi uma interdição abrupta, esperávamos que nesses primeiros dias pudesse haver alguma confusão. Vamos reforçar com cartazes nas plataformas superiores a informação de que os ônibus não vão passar mais naquele local, por enquanto, mostrando para as pessoas o lugar correto para onde eles terão que seguir”, esclareceu o secretário de Transporte e Mobilidade. “Daqui para frente será tudo uma questão de readequação. Vamos permanecer com todas as nossas equipes no local para dar o melhor atendimento possível para a população e diminuir os transtornos que qualquer obra causa na cidade”, reforçou.