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Waze e Google Maps desativam dados de tráfego em Israel e Gaza

Foto: Pixabay
Foto: Pixabay

Na última segunda-feira (23), a empresa Google, da Alphabet, desativou, em Israel e na Faixa de Gaza, “a capacidade de visualização das condições de tráfego ao vivo” por meio de seus aplicativos de serviço de mapeamento, Google Maps e Waze.

A medida temporária atende a um pedido do Exército de Israel. As informações foram confirmadas pelo jornal O Globo e pelo site Bloomberg.

Ao site de tecnologia israelense GeekTime, a empresa informou que “a suspensão” tem como objetivo garantir a “segurança dos moradores da área”.

“Como fizemos anteriormente em situações de conflito e em resposta à evolução da situação na região, desativamos temporariamente a capacidade de visualização das condições de tráfego ao vivo e informações de ocupação em consideração à segurança das comunidades locais” esclareceu o Google.

Outra plataforma que também atendeu ao pedido das forças israelense foi o Maps da Apple que, assim como as Forças de Defesa de Israel, não comentou a resolução.

Em 2022, o Google também deixou de atualizar as informações de movimentações de tráfego pelo Google Maps na Ucrânia, quando a Rússia invadiu o território ucraniano.

De acordo com a CNN, Israel se prepara para uma potencial invasão terrestre em Gaza e já convocou mais de 300 mil reservistas.

O ataque surpresa do grupo terrorista Hamas, que ocorreu no último dia 7, provocou a morte de mais de 1.400 pessoas no sul de Israel. O Hamas ainda mantém mais de 200 pessoas reféns.

 

*PN

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