Na última sexta-feira (9), durante a tradicional viagem de líderes ocidentais de trem da Polônia a Kiev, um breve vídeo capturou o momento em que o presidente francês Emmanuel Macron, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e o líder da oposição alemã Friedrich Merz conversavam em um vagão antes de serem surpreendidos pela entrada de jornalistas. O registro viralizou ao mostrar um pequeno saquinho de pó branco e um objeto metálico próximos aos três — cenas que motivaram acusações indiretas do Ministério das Relações Exteriores russo.
A porta-voz russa, Maria Zakharova, fez a insinuação publicamente em seu canal oficial no Telegram, sugerindo que “um francês, um inglês e um alemão” haviam consumido cocaína e esquecido o “instrumento do crime” quando os repórteres invadiram o compartimento. Na mesma mensagem, ela lamentou que a “salvação da Europa” estivesse confiada a “indivíduos completamente dependentes” .
Em resposta, o Palácio do Eliseu, o 10 Downing Street e o escritório de Friedrich Merz não emitiram qualquer comentário oficial até o momento, o que mantém viva a especulação nas redes sociais. Enquanto isso, a imprensa francesa, liderada por Libération, tratou o episódio como mais uma “teoria da conspiração”, afirmando que o saquinho era meramente um lenço de bolso e o objeto uma simples vareta de coquetel — e não um “coqueteleiro” de drogas .
O episódio ocorre em um contexto de forte demonstração de apoio ocidental à Ucrânia, pouco antes dos três líderes participarem de encontros com o presidente Volodymyr Zelensky e reiterarem apelos por um cessar-fogo e soluções diplomáticas. A insinuação russa, contudo, soa como mais uma investida narrativa de Moscou para questionar a integridade moral das altas lideranças europeias.
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