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Trump reafirma compromisso de renunciar ao salário presidencial de US$ 400 mil

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O ex-presidente dos Estados Unidos e atual pré-candidato republicano, Donald Trump, declarou recentemente que, ao assumir presidência em 2025, abrirá mão do salário presidencial, estipulado em US$ 400 mil anuais. A afirmação foi feita em um evento, onde Trump também relembrou sua atitude semelhante durante seu primeiro mandato, entre 2017 e 2021.

“Não vou aceitar salário. Não aceitei [na primeira vez]. Aliás, não recebi crédito por isso, mas tudo bem”, destacou Trump em tom crítico. Na ocasião, o ex-presidente destinou os pagamentos para diferentes iniciativas governamentais, incluindo programas voltados à saúde pública e segurança.

O gesto, frequentemente mencionado por seus apoiadores como símbolo de altruísmo e dedicação, também é visto como uma estratégia para reforçar sua imagem de liderança independente e distante das estruturas políticas tradicionais. Críticos, no entanto, apontam que a medida é meramente simbólica, dado o vasto patrimônio pessoal de Trump, estimado em bilhões de dólares.

A Constituição dos Estados Unidos estipula que o presidente receba um salário fixo, mas permite que o ocupante do cargo escolha o destino do pagamento. Trump, durante seus quatro anos de governo, tornou-se o primeiro presidente em décadas a recusar integralmente o valor.

Com a possibilidade de enfrentamento direto com o presidente Joe Biden nas eleições de 2024, a atitude de Trump pode voltar a ser um ponto de destaque em sua campanha, sinalizando o tom populista e reformador que ele pretende adotar.

Contexto histórico e implicações

Desde que o salário presidencial foi institucionalizado, poucos líderes abriram mão dessa remuneração. Além de Trump, Herbert Hoover e John F. Kennedy optaram por não utilizar seus salários enquanto estavam no cargo. A recusa de Trump, entretanto, ocorre em um cenário de polarização política intensa, onde cada gesto é interpretado como parte de uma estratégia eleitoral.

Se reeleito, Trump poderá usar a medida como forma de atrair eleitores que se identificam com sua retórica de combate ao “establishment político” e à elite governamental. Por outro lado, adversários poderão usar o gesto para questionar as reais intenções do ex-presidente.

Com a eleição presidencial se aproximando, declarações como essa devem continuar alimentando os debates sobre os valores e as prioridades das lideranças que disputam o cargo mais alto dos Estados Unidos.

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