Trump é ovacionado na Knesset após anunciar trégua em Gaza; reféns são libertados e troca de prisioneiros avança
Em discurso na Knesset nesta segunda-feira (13/10), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi recebido de pé e sob aplausos ao declarar “o fim da guerra em Gaza” e celebrar o avanço do cessar-fogo mediado por Washington. A fala ocorreu horas após a libertação dos 20 reféns israelenses ainda vivos, parte de um acordo que prevê a troca por cerca de 1,7 a 2 mil presos e detidos palestinos em Israel. No plenário, Trump descreveu a trégua como “um triunfo para Israel e para o mundo” e falou em “um novo amanhecer no Oriente Médio”.
Segundo autoridades israelenses e cobertura internacional, os libertados chegaram ao país para avaliação médica, enquanto ônibus deixavam a penitenciária de Ofer com presos palestinos liberados no mesmo arranjo. A medida integra um plano em etapas que inclui manutenção da trégua, devolução de restos mortais de vítimas e discussões sobre governança e segurança na Faixa de Gaza.
A visita de Trump a Jerusalém — com discurso no parlamento e agenda voltada à consolidação do acordo — ocorre após dois anos de guerra iniciada em 7 de outubro de 2023. O presidente norte-americano tem apresentado um roteiro de 20 pontos para sustentar o cessar-fogo; entre apoiadores no plenário, a tônica foi de reconhecimento ao papel de mediação dos EUA. Críticos, porém, alertam que a implementação exigirá verificação rigorosa e garantias de longo prazo.
Em Tel Aviv, familiares e manifestantes que mantiveram vigílias por dois anos comemoraram o retorno dos reféns — em meio a homenagens às vítimas e à cobrança por transparência nos próximos passos do acordo. O governo israelense e parceiros regionais afirmam que a prioridade agora é sustentar a trégua, acelerar as trocas pendentes e ampliar a assistência humanitária.
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