O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na noite de 8 de outubro de 2025 que Israel e o Hamas “assinaram a primeira fase” de um plano para encerrar a guerra em Gaza, com previsão de cessar-fogo, retirada de tropas israelenses para uma linha acordada e libertação de todos os reféns.
Segundo Trump, a etapa inaugural do entendimento — apresentada como parte de um plano em 20 pontos — começará “nos próximos dias” e envolve a entrega dos sequestrados e a retirada militar gradual, abrindo caminho para negociações de um acordo mais amplo e “duradouro”.
As tratativas ocorreram em Sharm el-Sheikh, no Egito, com participação ativa de mediadores do Catar, do Egito e da Turquia. O governo catariano informou que foram fechados os “mecanismos de implementação” da primeira fase.
Em Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que submeteria o texto ao gabinete para aprovação. Do outro lado, o Hamas confirmou linhas gerais do arranjo — cessar-fogo, libertação de reféns em troca de prisioneiros e entrada de ajuda humanitária — enquanto a imprensa internacional descreveu o momento como o maior avanço em meses.
Apesar do entusiasmo, seguem em aberto questões sensíveis: a governança de Gaza após a retirada militar, o futuro do próprio Hamas e a execução do cronograma de troca de prisioneiros e assistência humanitária. A implementação efetiva, frisam diplomatas, será o verdadeiro teste do acordo.
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