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Telegram: irmão do CEO preso também é alvo da polícia francesa

Foto: Reprodução
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Autoridades francesas emitiram mandados de prisão para o CEO do Telegram, Pavel Durov, e seu irmão cofundador Nikolai

Redação O Antagonista
Autoridades francesas emitiram mandados de prisão para o CEO do Telegram, Pavel Durov, e seu irmão cofundador Nikolai em março, de acordo com um documento administrativo francês visto pelo jornal Politico.

O documento indica que a investigação secreta francesa sobre o Telegram é mais ampla e começou meses antes do que se sabia anteriormente. O caso gira em torno da recusa do Telegram em cooperar com um inquérito policial francês sobre abuso sexual infantil.

Pavel Durov foi preso na noite de sábado, 24 de agosto, pela polícia francesa no aeroporto Le Bourget, em Paris, depois que autoridades de fronteira alertaram autoridades judiciais que ele estava chegando em seu jato particular do Azerbaijão.

Sua prisão desencadeou uma tempestade diplomática para o governo francês, bem como um clamor global sobre a liberdade de expressão e a culpabilidade das plataformas de mídia social pelo material compartilhado por seus usuários.

Os mandados de prisão foram emitidos após a plataforma de mensagens não ter dado “nenhuma resposta” a uma solicitação judicial anterior para identificar um usuário do Telegram. O documento ao qual o Politico teve acesso também enfatiza a “cooperação quase inexistente do Telegram” com autoridades francesas e europeias em outros casos.

Cumplicidade com pornografia infantil

Os mandados para Pavel e seu irmão Nikolai, o cofundador da plataforma, foram emitidos em 25 de março por acusações incluindo “cumplicidade em possuir, distribuir, oferecer ou disponibilizar imagens pornográficas de menores, em um grupo organizado”. A mídia francesa havia relatado anteriormente que a investigação foi aberta em julho.

Os mandados foram emitidos após uma investigação secreta no Telegram liderada pelo ramo de crimes cibernéticos do gabinete do promotor de Paris, durante a qual um suspeito discutiu atrair meninas menores de idade para enviar “pornografia infantil autoproduzida” e, em seguida, ameaçar divulgá-la nas redes sociais.

O suspeito também disse aos investigadores que havia estuprado uma criança, de acordo com o documento. O Telegram não respondeu ao pedido das autoridades francesas para identificar o suspeito.

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