Na madrugada de 7 de junho de 2025, a delegação da seleção boliviana de futebol foi retida no Aeroporto de Maturín após sofrer derrota por 2 a 0 para a Venezuela, em partida válida pelas Eliminatórias Sul-Americanas rumo à Copa do Mundo de 2026 . A equipe, que havia garantido toda a documentação necessária para o retorno a La Paz, não recebeu autorização de decolagem por parte das autoridades venezuelanas.
De acordo com comunicado da Federação Boliviana de Futebol (FBF), as justificativas apresentadas pelas autoridades chavistas variaram entre suposta falta de autorização, problemas no funcionamento dos escâneres do aeroporto e dificuldades de tráfego aéreo . Após horas de espera, os jogadores foram obrigados a regressar ao hotel, sob clima de frustração e incerteza.
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“O que está acontecendo é o que havíamos previsto. Falamos com o ministro do governo boliviano e solicitamos intervenção junto ao governo da Venezuela, que se diz amigo, para facilitar nossa saída”, declarou o técnico Óscar Villegas em entrevista concedida no próprio aeroporto de Maturín .
A imprensa boliviana interpreta a retenção como possível manobra política do regime de Nicolás Maduro, com o objetivo de prejudicar a preparação da Verde para o próximo compromisso, diante do Chile em El Alto. Casos semelhantes teriam ocorrido em outras ocasiões, como relatado pelo treinador ao mencionar episódio envolvendo o Peru .
Até o fechamento desta edição, não houve manifestação oficial do governo de Nicolás Maduro nem da Conmebol sobre o episódio. Resta à FBF acionar canais diplomáticos para assegurar o retorno imediato da delegação antes do trecho de eliminação que se avizinha.
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