Em 2025 mercado europeu de sedãs premium de médio porte enfrenta uma retração significativa em 2025, registrando uma queda de 19% nas vendas acumuladas nos primeiros dez meses do ano, o reflexo dessa redução pode se perceber quando os ícones históricos que sempre dominaram a categoria, como o BMW Série 3 e o Mercedes-Benz Classe C, tiveram amargas e expressivas baixas de 23% e 14%, respectivamente.
Na contramão do declínio generalizado, apenas o novo Audi A5, impulsionado por mudanças benéficas para o consumidor , e o elétrico BMW i4, que teve uma oscilação negativa mínima de 1,6 %, conseguiram demonstrar alguma resiliência em meio as mudanças de comportamento dos consumidores.
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Uma das principais atividades que incentivaram tal desaceleração é a fuga dos compradores de frotas corporativas , cujas aquisições no segmento despencaram 30%, então tanto empresas como clientes particulares estão migrando massivamente para SUVs e crossovers, atraídos pela maior funcionalidade e robustez, além das opções de motorização versáteis, incluindo híbridos plug-in, que esses modelos oferecem.
Fato curioso que entre os consumidores que ainda insistem no formato sedã, a preferência recai sobre a tradição que utiliza de motores a gasolina (33%) e diesel (27%), fato que esse que ainda supera a demanda por elétricos e híbridos nessa carroceria específica.
Geograficamente, a Alemanha permanece como o último grande reduto dos sedãs, concentrando 37% de toda a participação de mercado na Europa, seguida pelo Reino Unido com 16%, no entanto, mesmo nesses mercados maduros, a tendência é clara que os utilitários esportivos estejam desmantelando a hegemonia dos três volumes. cenário indica que modelos lendários, que ditaram o padrão de luxo e status por décadas, precisarão se reinventar ou aceitar um papel de nicho diante da dominância irreversível dos crossovers.




