O rei Charles III e o papa se reuniram e participaram de um momento de oração conjunta, em um gesto simbólico que marca um novo capítulo nas relações entre a monarquia britânica e a Igreja Católica, quase 500 anos após o rompimento oficial promovido por Henrique VIII em 1534. O encontro, realizado no Vaticano, evidenciou o esforço diplomático e religioso em torno do diálogo ecumênico.
A ruptura histórica ocorreu quando Henrique VIII criou a Igreja Anglicana após desentendimentos com Roma, colocando o monarca no comando da instituição religiosa e encerrando séculos de submissão à autoridade papal. Desde então, as relações entre as duas tradições permaneceram distantes, apesar de avanços diplomáticos pontuais ao longo do século XX.
Durante a cerimônia, o rei Charles e o líder da Igreja Católica trocaram mensagens de paz, tolerância e cooperação entre os cristãos. A oração conjunta foi destacada por representantes das duas instituições como um sinal de respeito mútuo e compromisso com a aproximação, sem interferência nas estruturas ou doutrinas de cada igreja.
O encontro foi recebido por analistas históricos e religiosos como um gesto de grande relevância simbólica, especialmente em um contexto global de tensões políticas e conflitos religiosos. Para especialistas, a iniciativa reforça o papel moderador das duas lideranças e reabre espaços de convivência entre tradições que, apesar de seus caminhos distintos, compartilham raízes comuns.
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