Pentágono se prepara para unir forças a Israel contra o Irã, caso Trump autorize

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Em 16 de junho de 2025, autoridades de defesa dos Estados Unidos iniciaram movimentações para reforçar sua presença militar no teatro de operações do Oriente Médio, com o objetivo declarado de “preparar-se para apoiar” possíveis ofensivas israelenses contra alvos no Irã, caso o ex-presidente Donald Trump dê sinal verde a uma ação conjunta. A reportagem da i24News revelou que, embora o Pentágono apoie tacitamente essa possibilidade, altos membros do governo americano manifestam reservas, temendo uma escalada incontrolável do conflito.

Movimentação de forças e preparativos
Fontes anônimas ouvidas pela Reuters confirmaram que, na segunda-feira, mais de 31 aeronaves de reabastecimento em voo KC-135 e KC-46 partiram rumo à Europa, com escalas em Ramstein (Alemanha), Reino Unido, Estônia e Grécia, elevando sensivelmente a capacidade de sustentação de uma eventual campanha aérea prolongada . Paralelamente, o porta-aviões USS Nimitz, capaz de embarcar cerca de 5 000 tripulantes e mais de 60 aeronaves, foi destacado do Indo-Pacífico para a região, reforçando o poder de dissuasão e projeção de força americana.

Pedido israelense e rejeição do governo civil
Segundo o jornal The Times of Israel, autoridades de Tel Aviv solicitaram formalmente aos Estados Unidos que se juntem à campanha contra instalações nucleares e militares iranianas, principalmente no complexo de Fordo, onde o nível de fortificação subterrânea desafia capacidades ofensivas israelenses . Apesar disso, um porta-voz da Casa Branca negou qualquer plano imediato de participação direta, afirmando que o foco permanece em soluções diplomáticas enquanto o Irã não represente ameaça direta aos interesses americanos.

Divisão interna e receios de escalada
Fontes internas apontam um Pentágono dividido: de um lado, generais e funcionários de defesa urgem por prontidão e coordenação com Israel; de outro, integrantes do Conselho de Segurança Nacional — preocupados com repercussões políticas e o risco de confronto direto com Teerã — recomendam contenção e prioridade a negociações multilaterais . Essa cisão reflete tensões entre o estabelecimento militar e a cúpula política, onde ministros e assessores manifestam cautela diante da possibilidade de alastramento do conflito para além das fronteiras regionais.

Contexto estratégico
A ofensiva israelense, iniciada em 13 de junho sob o codinome “Rising Lion”, já atingiu múltiplos alvos em Teerã e outras províncias iranianas, provocando centenas de vítimas e danificando instalações nucleares e logísticas. Em resposta, o Irã lançou disparos de mísseis balísticos contra centros urbanos israelenses, elevando o risco de uma conflagração de maiores proporções. No front diplomático, potências como França e Alemanha apelam a um cessar-fogo imediato, enquanto Rússia e China se oferecem como mediadoras.

Reflexos e próximos passos
Especialistas em segurança alertam que qualquer escalada envolvendo tropas americanas ao lado de Israel desencadearia reações do Irã contra bases dos EUA na região, potencialmente ampliando a guerra para o Golfo Pérsico e o Iraque. A decisão final ficará a cargo de Donald Trump, que, segundo relatos, se mantém dividido entre o impulso militar e a busca de um acordo negociado.


 

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