Em 4 de fevereiro de 2025, durante uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, o presidente Donald Trump revelou um plano radical para a Faixa de Gaza. A proposta envolve os Estados Unidos assumindo a posse e a responsabilidade pelo território, com Trump declarando: “Nós seremos os proprietários e responsáveis por desmantelar todas as bombas não detonadas e outras armas perigosas no local”. O plano inclui nivelar a área, remover edifícios destruídos e criar novos desenvolvimentos econômicos[4]. Trump imagina isso como uma posição de posse de longo prazo que poderia trazer estabilidade ao Oriente Médio, embora não tenha fornecido detalhes sobre como os EUA adquiririam a terra ou implementariam o plano.
Realocação de palestinos
Um aspecto-chave da proposta de Trump envolve a realocação de quase 2 milhões de palestinos que atualmente residem em Gaza. O presidente sugeriu que esses residentes deveriam ser reassentados em outros países do Oriente Médio, mencionando especificamente a Jordânia e o Egito como destinos potenciais.[1][2] Trump argumentou que Gaza é “inabitável” e um “inferno”, afirmando que as pessoas não deveriam retornar à área.[3][1] Ele expressou confiança de que, apesar da resistência inicial, esses países acabariam aceitando refugiados palestinos, acrescentando que “outros países também aceitarão.”[3] Este aspecto controverso do plano levanta preocupações humanitárias e geopolíticas significativas, pois envolveria o deslocamento em massa de toda uma população.