O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, decretou emergência no Estado de Nova York e ordenou assistência federal para suplementar esforços de resposta estadual e local devido a condições de emergência, diante da “severa tempestade de inverno que começou em 23 de dezembro de 2022, e continua”. A decisão foi divulgada em comunicado, publicado no fim da noite dessa segunda-feira (26/12).
Segundo autoridades locais citadas pela rede NBC, o número de mortos nos EUA pelo clima extremo e seus efeitos já estava em 57. Nova York é um dos Estados mais atingidos. Causada por uma frente fria ártica, a tempestade Elliot afetou os Estados Unidos desde os Grandes Lagos, perto da fronteira com o Canadá, até ao rio Bravo, ou Grande, na fronteira com o México, atingindo cerca de 60% da população do país.
O presidente norte-americano autorizou o Departamento do Interior e a Agência de Gestão de Emergência a coordenar as ações necessárias para lidar com a situação e “aliviar a adversidade e o sofrimento” causados pela tempestade, de acordo com um comunicado da Casa Branca.
Uma proibição de viajar pela região está em vigor desde a última sexta (23), mas centenas de pessoas ainda estavam retidas em seus veículos. A pedido da governadora de Nova Yor, Kathy Hochul, a Guarda Nacional foi mobilizada no condado de Erie e na cidade de Buffalo, onde os serviços de emergência estavam praticamente paralisados.
Hochul ainda agradece pelo esforço dos funcionários para responder à emergência diante da “nevasca histórica”. A governadora também advertiu que havia mais neve prevista para esta terça-feira (27), reforçando que equipes estaduais, a Guarda Nacional e soldados estão de prontidão para ajudar as pessoas que necessitem.
A expectativa é de que o problema climático continue a causar estragos nos próximos dias, enquanto fortes nevascas impedem a passagem de veículos de emergência e milhares de viajantes não conseguem se deslocar, com cancelamentos de centenas de voos e vias intransitáveis.
