A oposição venezuelana ganhou um novo fôlego nesta sexta-feira (10/10): o Comitê Norueguês anunciou o Nobel da Paz para María Corina Machado “por seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo da Venezuela e por sua luta por uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”.
A engenheira e ex-deputada, de 58 anos, tornou-se a principal voz do movimento democrático após ser barrada de concorrer nas eleições de 2024 e permanecer na clandestinidade diante da repressão do regime de Nicolás Maduro. Seu aliado Edmundo González deixou o país após a contestação do resultado, e vários opositores foram presos ou forçados ao exílio.
Segundo a organização do Nobel, os prêmios deste ano mantêm o valor de 11 milhões de coroas suecas por categoria. A cerimônia de entrega ocorrerá em 10 de dezembro, em Oslo.
A distinção reconhece uma trajetória de mobilização cívica que buscou, por meios pacíficos, restaurar a normalidade institucional em um país marcado por crise humanitária e econômica — diagnóstico reiterado no comunicado oficial do Nobel.
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