Às vésperas do dia da votação para presidente nos Estados Unidos, o assunto que domina as redes sociais e até mesmo o debate político nos últimos dias é o caso do esquilo P’Nut (Peanut, amendoim em inglês), animal que virou celebridade e “influenciador” nas redes sociais nos últimos anos.
Com perfis no TikTok e no Instagram com mais de 800 mil seguidores, o animal virou vedete na internet com vídeos virais com o dono, Mark Longo. Longo, diretor de uma instituição de caridade de resgate de animais que adotou o esquilo há mais de sete anos, foi alvo de busca apreensão de uma operação com 12 agentes do Departamento de Conservação Ambiental do Estado de Nova York, o “Ibama” local, após receberem supostas reclamações obre “moradia potencialmente insegura para o animal de estimação”. O animal acabou sacrificado.
O caso mobilizou as redes sociais e já virou tema de debate na campanha presidencial americana. O candidato a vice-presidente da chapa de Donald Trump, o senador JD Vance tratou do caso num comício este fim de semana e disse que o próprio Trump está alerta sobre o caso de Peanut. O empresário Elon Musk repercutiu o caso na sua rede social ‘X’: “O presidente Trump vai salvar os esquilos. Descanse em paz P’Nut”.
President @realDonaldTrump will save the squirrels 🐿️ 😢
RIP P’Nut pic.twitter.com/yoIBV0Okpd
— Elon Musk (@elonmusk) November 2, 2024
Além de Peanut, o esquilo, autoridades também capturaram e sacrificaram na mesma operação o guaxinim Fred, outro animal que estrelava os vídeos nas redes sociais. Segundo Mark Longo relatou ao jornal New York Post, que primeiro revelou o caso, os animais eram “o rosto” de sua ONG, que recebe doações para ajudar animais abandonados num rancho na cidade de Elmira (NY).
A operação dos agentes ambientais capturou os animais, mas durante a batida policial, o esquilo teria mordido um dos agentes. Por isso os animais foram sacrificados para que fossem realizados exames para identificar raiva e outras possíveis doenças.
O caso suscitou indignação e debates sobre o exagero do governo local, que é controlado pelo partido Democrata da candidata Kamala Harris, e a contradição de operação de órgão ambiental para “proteger os animais” acaba por “assassinar” dois bichos de estimação.
