Marco Rubio, Secretário de Estado dos EUA é filho de imigrantes cubanos, tem ojeriza pelo governo Lula, diz CNN

20250729_134209

Rubio intensifica aversão ao governo Lula e agrava tensões bilaterais

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Antonio Rubio, filho de imigrantes cubanos e no cargo desde 21 de janeiro de 2025 na administração Trump, intensificou nos últimos dias sua hostilidade em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com análise da CNN Brasil, a “hostilidade do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em relação ao Brasil tem se intensificado, podendo comprometer as relações comerciais entre os dois países.” Segundo o analista Lourival Sant’Anna, Rubio “desenvolveu forte aversão ao governo brasileiro, sendo informado constantemente sobre os pronunciamentos de Lula, tanto em viagens internacionais quanto em eventos domésticos.”

O cenário diplomático chegou a um ponto crítico, com fontes em Washington apontando para a possibilidade de suspensão das relações diplomáticas, incluindo até o retorno de embaixadores. Observadores destacam que pronunciamentos anteriores de Lula foram interpretados na capital americana como tentativas de rebaixamento do governo Trump, agravando ainda mais o impasse.

A aversão de Rubio reforça uma tradição de críticas duras a governos de esquerda na América Latina. Em maio de 2023, o então senador chamou Lula de “último líder de extrema esquerda que blanqueia a natureza criminal do narco-regime de Maduro” em publicação na rede social X, evidenciando seu posicionamento ideológico firme contra administrações progressistas na região.

Especialistas internacionais, como analistas do Financial Times, observam que a migração de Rubio de senador para diplomata-chefe reforçou seu papel em moldar a política externa americana, privilegiando uma agenda nacionalista que pode dificultar o diálogo multilateral com o Brasil. Segundo a FT, mudanças no Departamento de Estado, como a purga de mais de 1.300 funcionários e a restrição de agências de cooperação, sinalizam um retrato mais duro na condução das relações exteriores sob sua liderança.

As declarações de Rubio e o risco de ruptura diplomática vêm acompanhados de alertas de empresários americanos, que recomendam ao Brasil evitar retaliações diretas e buscar compromissos de longo prazo em investimentos para não agravar perdas comerciais. O impasse ocorre em meio a negociações sensíveis, como acordos agrícolas, parcerias em tecnologia e investimentos em infraestrutura.


 

Compartilhe e siga nossas redes sociais para mais análises

 

Comentários

Políticas de Privacidade

Este site usa cookies para que possamos fornecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.