Lula apela a Marco Rubio e deixa escapar o medo: “negocie sem preconceito”

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Depois da videoconferência com Donald Trump, Lula foi à TV pedir que Marco Rubio trate o Brasil “sem preconceito”. Convenhamos: quando o presidente precisa pedir “boa vontade” do secretário de Estado dos EUA, não é discurso de força — é sinal de receio no ringue ideológico. E Rubio, linha-dura assumido, não costuma recuar só porque alguém pediu “por favor”.

O contexto pega fogo: Trump subiu tarifas e escalou o tom; agora designou Rubio para tocar as conversas com Brasília. Do lado de cá, o Planalto tenta vender autoconfiança, mas o gesto escancara assimetria. Quem define o ritmo é Washington; o Brasil entrou na mesa pedindo alívio. Se fosse coragem, viria com proposta técnica, cronograma e contrapartida — não com um “sem preconceito” no ar.

Politicamente, a fala mira plateia interna e tenta colar o rótulo de “ideológico” nos americanos. Na prática, quem corre atrás é o governo Lula, pressionado por tarifas e por um debate global que não compra retórica. Se o Planalto quer virar o jogo, terá de sair da espuma e entregar resultado: acordo concreto em comércio e investimentos, previsibilidade regulatória e menos bravata. Do contrário, segue o roteiro: barulho aqui, silêncio lá.

Enfim. Lula entrou em campo pedindo fair play. Rubio joga Champions. Dá para imaginar quem dita as regras.

 

Por: Hamilton Silva: jornalista e editor-chefe do portal DFMobilidade 

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