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Líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, é sequestrada em meio a protestos contra Maduro

Reprodução do Instagram
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María Corina Machado, líder opositora venezuelana, foi detida nesta quinta-feira, 9 de janeiro de 2025, após participar de uma manifestação contra o governo de Nicolás Maduro em Caracas. De acordo com seu partido, Vente Venezuela, Machado foi violentamente interceptada por agentes do regime chavista enquanto se deslocava de motocicleta, tendo sua comitiva sido alvo de disparos.

 

A detenção ocorre em um momento de intensificação das tensões políticas na Venezuela, às vésperas da posse de Maduro para um novo mandato presidencial, marcada para sexta-feira, 10 de janeiro. As eleições de julho de 2024, que resultaram na reeleição de Maduro, foram amplamente contestadas por denúncias de fraude eleitoral. A oposição, liderada por figuras como Edmundo González e María Corina Machado, alega que os resultados oficiais não refletem a vontade popular, apresentando evidências que apontam para uma vitória oposicionista.

Nos últimos meses, o regime de Maduro tem intensificado a repressão contra opositores, com prisões arbitrárias e perseguições a líderes políticos e seus aliados. Em agosto de 2024, o chefe de segurança de Machado, Milciades Ávila, foi detido poucos dias antes das eleições presidenciais. Além disso, outros membros de sua equipe de campanha foram presos ou sofreram ameaças, evidenciando a estratégia do governo de silenciar vozes dissidentes.

 

A comunidade internacional tem acompanhado com preocupação a escalada autoritária na Venezuela. Países como Estados Unidos, membros da União Europeia e diversas nações latino-americanas expressaram apoio à oposição e não reconhecem a legitimidade do novo mandato de Maduro. Entretanto, o regime mantém o respaldo de aliados tradicionais, como Rússia, China e Irã, aprofundando o isolamento diplomático do país.

 

A detenção de María Corina Machado representa mais um capítulo na crise política venezuelana, marcada por repressão, denúncias de fraude eleitoral e um crescente isolamento internacional. A oposição, apesar das adversidades, continua a mobilizar-se em busca de uma transição democrática, enquanto o governo de Maduro reforça medidas para manter-se no poder.

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