Na madrugada de 13 de junho de 2025, as Forças de Defesa de Israel (IDF) realizaram um ataque aéreo coordenado contra múltiplos alvos no território iraniano, incluindo o quartel-general da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) em Teerã e as instalações de enriquecimento de urânio em Natanz. A mídia estatal iraniana confirmou a morte do general de divisão Hossein Salami, comandante-em-chefe da IRGC, durante a operação — um desdobramento que representa a escalada mais grave entre os dois países em décadas.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu justificou o ataque como uma ação preventiva para neutralizar o que definiu como “ameaças existenciais” decorrentes do rápido avanço do programa nuclear iraniano. Batizada de “Operação rising lion”, a ofensiva visou impedir que o Irã obtivesse material suficiente para produzir até 15 armas nucleares em curto espaço de tempo, segundo informações de inteligência israelense. O ministro da Defesa, Israel Katz, declarou estado de emergência nacional e alertou para contra-ataques iminentes por meio de mísseis e drones iranianos, com sirenes soando em cidades israelenses.
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Fontes da Associated Press relatam que as explosões geraram incêndios em várias áreas de Teerã, incluindo bairros residenciais próximos a centros de comando militar, o que pode ter causado vítimas civis. Além das instalações nucleares em Natanz, foram atingidos depósitos de munições e hangares aeronáuticos vinculados à IRGC. As autoridades iranianas ainda não divulgaram o balanço oficial de danos e perdas humanas.
Em resposta, o IRGC prometeu retaliação “mais severa e destrutiva do que em ações anteriores”, segundo declaração veiculada pela Al Arabiya, e iniciou mobilização de sistemas antiaéreos em todo o país. O Ministério das Relações Exteriores do Irã classificou o ataque como “ato de agressão inaceitável” e afirmou que buscará “justiça” contra os responsáveis. Fontes militares de Teerã confirmam que exercícios de alerta máximo foram conduzidos simultaneamente nas províncias fronteiriças.
A comunidade internacional reagiu com apelos à moderação. Os Estados Unidos, informados antes da operação, negaram participação direta e reafirmaram o compromisso com a proteção de suas tropas na região, segundo o secretário de Estado Marco Rubio. Austrália e Nova Zelândia expressaram profunda preocupação com o risco de nova escalada, e o Iraque fechou seu espaço aéreo para evitar incidentes colaterais. Organizações multilaterais preparam sessões de emergência para avaliar medidas de contenção e negociações de cessar-fogo.
Analistas de segurança avaliam que a ofensiva provocou aumento imediato de mais de US$ 3 no barril de petróleo nas principais bolsas internacionais, refletindo receio de desabastecimento e instabilidade geopolítica. A longo prazo, a operação pode impulsionar esforços diplomáticos entre as potências ocidentais e o Irã para restringir de modo mais rígido o programa nuclear, a fim de evitar um conflito aberto que desestabilize todo o Oriente Médio.
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