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Indicado por Bolsonaro Ilan Goldfajn é o novo presidente do BID

Brasília - O economista Ilan Goldfajn, indicado para a presidência do Banco Central (BC), é sabatinado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.  (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Brasília - O economista Ilan Goldfajn, indicado para a presidência do Banco Central (BC), é sabatinado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Economista será o primeiro brasileiro a comandar a instituição

O ex-presidente do Banco Central brasileiro, Ilan Goldfajn, foi eleito neste domingo, 20, o novo presidente do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID).

O economista será o primeiro brasileiro a comandar a instituição. Ele foi indicado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) para assumir a vaga no maior banco de fomento da América Latina.

O BID ignorou o pedido do ex-ministro Guido Mantega a Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA, para adiar as eleições do banco neste domingo.

Histórico do BID

Fundado em 1959, o banco nunca teve um brasileiro eleito para a sua gestão. O México, a Colômbia, o Chile, o Uruguai e os EUA já conseguiram eleger seus indicados para o cargo. A presidência do BID estava ocupada provisoriamente pela hondurenha Reina Irene Mejía Chacón.

Reina assumiu o posto depois que o conselho da instituição votou pela demissão do então presidente Maurício Claver-Carone (norte-americano), no final de setembro deste ano.

Na ocasião, uma investigação identificou que Carone se relacionou com uma funcionária e autorizou dois aumentos de salários em um curto período. Ele foi indicado ao cargo por Donald Trump, ex-presidente dos EUA.

O BID é uma instituição de fomento para obras e projetos na América Latina. A instituição é a responsável por um capital de US$ 12 bilhões que pode ser repassado a países, Estados e prefeituras.

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