helicópteros de elite dos eua operam a 145 km da venezuela e acendem alerta para escalada no caribe
Movimentos aéreos de helicópteros MH-6 Little Bird e MH-60 Black Hawk — típicos de operações especiais — foram registrados nos últimos dias sobre o Caribe, a cerca de 145 km da costa venezuelana, nas proximidades de plataformas de petróleo e gás em Trinidad e Tobago. Analistas apontam que as aeronaves pertencem ao 160º Regimento de Aviação de Operações Especiais do Exército dos EUA, o mesmo envolvido em missões de alto risco. O deslocamento ocorre em meio à ampliação do dispositivo militar americano na região.
O quadro se soma à confirmação do presidente Donald Trump, em 15 de outubro, de que autorizou a CIA a conduzir operações secretas dentro da Venezuela, medida que elevou a pressão sobre o regime de Nicolás Maduro e abriu nova frente de debate jurídico no Congresso dos EUA. Ao mesmo tempo, Washington relata ao menos cinco ataques a embarcações suspeitas de narcotráfico no Caribe desde setembro, com 27 mortos — ações que Caracas classifica como violação do Direito Internacional.
Além dos helicópteros, a presença militar americana inclui navios de grande porte e meios aéreos estratégicos. Relatos recentes citam o emprego de cruzadores, contratorpedeiros, submarino de propulsão nuclear e cargueiros táticos, compondo uma postura de prontidão ampliada nas rotas entre o norte da América do Sul e o arco caribenho. Em paralelo, fontes de defesa descrevem a operação como parte de um esforço contra redes “narcoterroristas”, enquanto críticos apontam risco de escalada para confronto direto e questionam transparência sobre alvos e regras de engajamento.
Do lado venezuelano, Maduro mobilizou milícias e intensificou exercícios, reforçando a narrativa de “defesa nacional” e denunciando tentativa de mudança de regime. Em paralelo, reportagens mencionam ofertas de concessões em petróleo e mineração feitas por Caracas para tentar aliviar sanções — sem sucesso até agora. O impasse mantém elevada a tensão regional e pressiona países vizinhos, que acompanham os desdobramentos atentos aos impactos econômicos e de segurança nas fronteiras.
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