O general aposentado americano Michael T. Flynn, que atuou como conselheiro de Segurança Nacional no governo Donald Trump, afirmou em rede social que a Central Intelligence Agency (CIA) teria utilizado recursos públicos dos Estados Unidos para interferir na política brasileira, inclusive com o objetivo de “derrubar o governo brasileiro”. Segundo Flynn, “nosso dinheiro estava sendo usado para derrubar o governo brasileiro” e ele garante que a CIA está “profundamente inserida dentro do Departamento de Estado”.
A alegação reacende questionamentos sobre o papel dos serviços de inteligência dos EUA na América Latina e sua possível influência em processos democráticos. Contudo, até o momento não há comprovação documental, declaração oficial ou investigação pública que confirme as acusações feitas por Flynn no tocante especificamente ao Brasil.
A declaração ocorre em uma conjuntura de tensão entre soberania nacional e operações externas de influência, algo que historicamente já havia sido objeto de críticas à atuação de agências estadunidenses na região. Para especialistas ouvidos, a acusação exige resposta formal, apuração independente e transparência por parte dos órgãos habilitados.
Caso as alegações sejam comprovadas, tratar-se-ia de violação grave dos princípios de não-intervenção e autodeterminação dos povos, com implicações diplomáticas notáveis e possível repercussão em pactos internacionais. Até lá, a afirmação permanece no campo da acusação, com demanda por prova e investigação.
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