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FBI revela que atirador que tentou matar Trump pesquisou sobre John Kennedy e Biden na Internet

Foto: reprodução das redes sociais/Instagram
Foto: reprodução das redes sociais/Instagram

Thomas Matthew Crooks utilizou seu laptop para pesquisar informações sobre o assassino de John F. Kennedy e pilotou um drone na área próxima ao comício de Donald Trump realizado em 13 de julho em Butler, Pensilvânia. Essas revelações foram feitas pelo diretor do FBI, Christopher Wray, durante uma audiência do Comitê Judiciário da Câmara.

Segundo a análise do laptop de Crooks feita pelo FBI, o dispositivo mostrou buscas detalhadas realizadas em 6 de julho, data em que o comício de Trump foi anunciado. Crooks pesquisou sobre a distância de Lee Harvey Oswald quando ele atirou e matou o presidente John F. Kennedy em 1963. Wray destacou a relevância dessa informação: “Esse é o mesmo dia em que ele parece ter se inscrito para o comício de Butler.” Wray acrescentou: “Em 6 de julho, ele fez uma pesquisa no Google: ‘a que distância estava Oswald de Kennedy?’ Essa busca é claramente significativa em termos do seu estado mental.”

Além disso, Wray observou que o comportamento de Crooks, incluindo a operação de um drone sobre a área do comício duas horas antes de Trump subir ao palco, indicava preparativos preocupantes. As atividades suspeitas de Crooks em torno do comício de Butler geraram alarmes nas agências de segurança. As buscas no Google e a operação do drone foram fatores críticos para o FBI em suas avaliações de ameaças potenciais.

Wray enfatizou que essas ações foram decisivas para compreender as intenções de Crooks. O exame forense do laptop de Crooks não apenas identificou a busca mencionada, mas também permitiu ao FBI construir um perfil mais detalhado do suspeito. As buscas incluíam outros detalhes históricos e táticos que poderiam ter influenciado seus planos, revelando padrões que indicam uma obsessão com assassinatos presidenciais históricos.

A comparação entre a distância de Oswald e Kennedy com a logística do comício de Trump pode ter sido uma tentativa de replicar ou entender estratégias de atentados anteriores. Esse ponto foi destacado pelas autoridades como uma interseção crítica entre comportamento e planejamento criminoso. No contexto de segurança do comício, o movimento do drone perto do evento antes de seu início e as buscas online de Crooks foram sinais claros de intenções potencialmente perigosas.

O FBI tomou medidas adicionais de segurança após descobrir essas atividades, incluindo o aumento da vigilância e a alocação de mais pessoal de segurança para proteger o ex-presidente. A análise de dados digitais foi essencial para a investigação, permitindo às autoridades correlacionar as atividades de Crooks com padrões históricos de ameaças. Essa abordagem reforçou a capacidade de resposta do FBI a perigos emergentes em eventos públicos.

Wray também mencionou no Comitê Judiciário da Câmara que o FBI continua aprimorando seus métodos para identificar ameaças potenciais por meio de tecnologias avançadas em análise de dados. A coordenação entre unidades federais e locais foi crucial para gerenciar a segurança do comício de Trump, garantindo a proteção dos participantes e do ex-presidente.

Reprodução/WPXI-11 News Pennsylvania

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