Nesta quarta-feira (4/5), em meio a discussão nos Estados Unidos, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, realizou um apelo a favor do direito ao aborto.
Nos Estados Unidos, nesta segunda-feira, um site de notícias Politico revelou um documento interno que aponta que a maioria dos juízes da Suprema Corte estão dispostos a derrubar a decisão da década de 1970 que garante o direito de interromper a gravidez. A alta corte americana confirmou a autenticidade do documento, entretanto destacou que não representa uma decisão “definitiva”.
Tedros Adhanom defendeu que “as mulheres devem sempre ter o direito de escolha quando se trata dos seus corpos e da sua saúde”.
“Restringir o acesso ao aborto não reduz o número de procedimentos. A restrição leva mulheres e jovens a recorrerem a procedimentos perigosos”, declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus em mensagem no Twitter, sem mencionar diretamente os EUA. “O acesso a um aborto seguro pode salvar vidas”, acrescentou.
De acordo com dados apresentados pela OMS, os abortos inseguros causam cerca de 39.000 mortes por ano em todo o mundo e fazem com que milhões de mulheres sejam hospitalizadas por complicações.