Depois da Argentina, Coreia do Sul libera prática de aborto

Central park at night in Songdo International Business District, Incheon South Korea.
Central park at night in Songdo International Business District, Incheon South Korea.

País passou por revisão da legislação sobre o tema após uma decisão da Corte Constitucional

Depois da forte repercussão da liberação da prática de aborto na Argentina, o primeiro dia de 2021 trouxe a notícia de que mais um país, dessa vez na Ásia, agora permitirá que as mães façam tal procedimento: é a Coreia do Sul. A lei que criminalizava o aborto foi retirada na sexta-feira (1°) da legislação do país.

O direito à interrupção voluntária da gravidez, antes só aceito para vítimas de estupro ou em casos de risco à saúde da gestante, agora é extensivo a todas as mulheres. No entanto, não há um limite oficial para a prática do aborto em um país que tem tradicionalmente costumes conservadores.

O que mudou no país, na prática, foi o fato de que os membros da Assembleia Nacional não concordaram em alterar a lei existente. Porém, a lei deveria expirar após a decisão do Tribunal Constitucional de abril de 2019, que a declarou ilegal. Com isso, a proibição acabou perdendo a validade no 1° dia de 2021.

Em resposta à liberação, movimentos pró-vida já atuam para que muitas emendas sejam aprovadas, com o objetivo de limitar a prática. Primeiro, para proibir o aborto depois de seis ou dez semanas de gravidez e, em seguida, para que os médicos tenham a opção de recusar a realização do aborto.

Comentários

Políticas de Privacidade

Este site usa cookies para que possamos fornecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.