Nesta terça-feira, 5 de agosto de 2025, o Bureau of Economic Analysis (BEA) e o Censo dos EUA divulgaram que o déficit comercial de bens e serviços recuou de US$ 71,7 bilhões em maio para US$ 60,2 bilhões em junho, ao mesmo tempo em que o S&P Global US Services PMI® final avançou de 52,9 para 55,7, atingindo seu maior nível em sete meses e sinalizando aceleração do setor de serviços.
O déficit de bens caiu US$ 11,4 bilhões, para US$ 85,9 bilhões, enquanto o superávit de serviços subiu US$ 0,1 bilhão, para US$ 25,7 bilhões, refletindo uma combinação de desaceleração nas importações e leve fortalecimento das exportações de serviços.
O S&P Global US Services PMI® final, compilado a partir de pesquisas junto a mais de 800 empresas de serviços, subiu para 55,7 em julho, ante 52,9 em junho, impulsionado pelo aumento de novas encomendas e expansão do emprego, o que confirma a resiliência desse segmento, responsável por cerca de 70% do PIB americano.
Esses indicadores são observados de perto pelo Federal Reserve: na última reunião, realizada em 30 de julho, o Comitê Federal de Mercado Aberto manteve a taxa básica de juros em 4,25%–4,50%, mas declarou que irá avaliar os dados recentes antes de definir possíveis cortes na próxima conferência de política monetária, marcada para 16 e 17 de setembro.
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Sobre o autor
Hamilton Silva, economista e jornalista, editor-chefe do portal DFMobilidade.