Em 25 de janeiro de 2025, o Estado de Israel anunciou oficialmente que permanecerá por mais tempo no sul do Líbano, contrariando as expectativas de retirada previstas no acordo de cessar-fogo em vigor.
Paralelamente, Israel e o grupo Hamas realizaram um segundo intercâmbio de prisioneiros. Quatro soldados israelenses foram libertados após 15 meses de cativeiro em Gaza, em troca de 200 prisioneiros palestinos. As militares israelenses, identificadas como Daniella Gilboa, Liri Albag, Naama Levy e Karina Ariev, foram entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha e já se encontram em Israel, onde se reuniram com suas famílias após passarem por avaliações médicas.
No entanto, o processo de troca não ocorreu sem controvérsias. O Hamas não cumpriu a promessa de libertar a civil israelense Arbel Yehud, sequestrada em 2023, alegando que ela está sob custódia de um grupo afiliado à Jihad Islâmica. Em resposta, Israel suspendeu o retorno de civis palestinos ao norte de Gaza até que a situação seja resolvida.
Esses eventos ocorrem no contexto de um cessar-fogo mediado por Estados Unidos, Catar e Egito, que visa encerrar um conflito de 15 meses entre Israel e o Hamas. O acordo prevê a libertação gradual de reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos ao longo de seis semanas.
Enquanto isso, a situação humanitária na região permanece crítica. A ONU e outras organizações internacionais expressam preocupação com o uso de armamento avançado e métodos de guerra, especialmente após a ofensiva israelense no campo de refugiados de Jenin, que resultou em um êxodo massivo de mais de 2.000 famílias desde dezembro.
A comunidade internacional continua a monitorar de perto os desdobramentos na região, com esperanças de que o cessar-fogo leve a uma paz duradoura e à resolução das questões humanitárias pendentes.