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Brics confirmam entrada de mais seis países no bloco

Reprodução da internet
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Os líderes dos Brics convidaram oficialmente Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã para serem membros plenos do bloco de grandes países em desenvolvimento.

As entradas da Argentina e do grupo de países do Oriente Médio, até então não representados nos Brics, foram definidas na quarta-feira (23).

No final das negociações, já nesta quinta-feira (24) e a pedido da anfitriã África do Sul, o bloco decidiu admitir mais um país africano e a Etiópia foi a escolhida.

A escolha dos novos membros atende a critérios definidos pelos países originários para a expansão do bloco como comprometimento com reformas na estrutura de governança global, em especial do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), e equilíbrio regional.

O comunicado final da histórica cúpula de líderes de Joanesburgo defendeu ainda uma reforma das instituições de governança global, incluindo o Conselho de Segurança da ONU, como defendido pelo Brasil, e a adoção de moedas locais para o comércio exterior.

“Apoiamos uma reforma abrangente da ONU, incluindo o seu Conselho de Segurança, com vista a torná-lo mais democrático, representativo, eficaz e eficiente, e aumentar a representação dos países em desenvolvimento nos membros do Conselho para que possa responder adequadamente aos desafios globais prevalecentes e apoiar as aspirações legítimas dos países emergentes e em desenvolvimento da África, Ásia e América Latina, incluindo o Brasil, a Índia e a África do Sul, a desempenhar um papel mais importante nos assuntos internacionais, em particular nas Nações Unidas, incluindo o seu Conselho de Segurança!”, diz o comunicado.

O apoio à reforma do Conselho de Segurança atende a uma das demandas do Brasil para apoiar a expansão do bloco, também como antecipado pela CNN.

O grupo decidiu ainda ampliar o uso de moedas locais no comércio exterior. “Encarregamos os nossos ministros das finanças e presidentes dos Bancos Centrais, conforme apropriado, a considerarem a questão das moedas locais, instrumentos de pagamento”, diz o comunicado final.

Numa crítica velada aos Estados Unidos e ao Ocidente, especialmente por conta das sanções impostas à Rússia por causa da guerra na Ucrânia, o comunicado critica ainda “a utilização de medidas coercitivas unilaterais, que são incompatíveis com os princípios da Carta da ONU e produzem efeitos negativos nomeadamente no mundo em desenvolvimento”.

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