Em uma sinalização direta ao avanço das manobras militares de China e Rússia no Pacífico, os Estados Unidos mobilizaram bombardeiros estratégicos com capacidade nuclear para um sobrevoo no Mar do Japão, escoltados por caças das Forças de Autodefesa do Japão. A operação, confirmada por comunicados oficiais dos governos americano e japonês, reforça o estado de alerta na região e eleva a tensão entre as potências envolvidas.
Segundo fontes militares, a ação teve caráter “dissuasório” e integra a cooperação de defesa entre Washington e Tóquio. Os bombardeiros efetuaram o sobrevoo em rotas previamente estabelecidas, enquanto os caças japoneses garantiram a segurança e a integridade da operação. A missão ocorre dias depois de China e Rússia realizarem exercícios navais e aéreos conjuntos no mesmo quadrante, movimento interpretado por analistas como um recado geopolítico ao Ocidente.
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Autoridades japonesas classificaram a demonstração dos EUA como um reforço do compromisso de defesa mútua previsto no tratado bilateral. Já o Pentágono destacou que a operação faz parte de treinamentos regulares na região Indo-Pacífico, embora reconheça o “contexto sensível” provocado pelas ações coordenadas de Pequim e Moscou.
Especialistas avaliam que a movimentação revela o aprofundamento da competição estratégica no Pacífico e amplia o risco de incidentes militares. A presença de aeronaves de longo alcance, especialmente com capacidade nuclear, adiciona peso político à disputa e pressiona países vizinhos a revisarem suas posturas defensivas.
A escalada de demonstrações militares alimenta a preocupação de organismos internacionais, que monitoram a possibilidade de novos exercícios e respostas cruzadas nas próximas semanas. O Japão, por sua vez, intensifica consultas diplomáticas com aliados e reforça que sua prioridade segue sendo a estabilidade da região.
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