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Após EUA, Reino Unido começa retirada dos funcionários da embaixada da Ucrânia, diz Londres

Foto: Banco de Imagens da Sputinik
Foto: Banco de Imagens da Sputinik
Nesta segunda-feira (24), o Reino Unido tomou a decisão de retirar parte do pessoal de sua embaixada na Ucrânia, alegando que há uma “ameaça crescente da Rússia”.
Após os EUA, o Reino Unido informou ter começado a retirada de parte de seus funcionários da embaixada na Ucrânia, alegando que há uma ameaça crescente da Rússia. A Embaixada britânica permanece aberta e continuará prestando os serviços essenciais.
“Alguns funcionários da embaixada e seus dependentes estão sendo retirados de Kiev em resposta à crescente ameaça da Rússia. A embaixada britânica permanece aberta e continuará a efetuar o trabalho essencial”, lê-se em nota para viajantes.
Londres tem estado incitando o pânico por causa da alegada “invasão russa”, prometendo duras sanções contra Moscou e alegando que o Kremlin planeja instalar um “governo fantoche” em Kiev.
Anteriormente os EUA haviam decidido retirar as famílias dos diplomatas da sua embaixada em Kiev.
Já o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia afirmou que a embaixada americana em Kiev continuará a funcionar plenamente, e que a retirada de diplomatas não é necessária.
Chancelaria ucraniana considera prematura a decisão do Departamento de Estado dos EUA sobre a saída das famílias dos diplomatas americanos e a saída voluntária de parte dos funcionários da embaixada em Kiev.
“Respeitando o direito dos Estados estrangeiros de garantir a segurança das suas missões diplomáticas, consideramos que este passo dos EUA é prematuro e constitui uma manifestação de cautela excessiva”, aponta o comunicado da chancelaria ucraniana publicado nesta segunda-feira (24).
A União Europeia (UE) vai tentar saber junto do secretário de Estado dos EUA a razão para a evacuação de seu pessoal da Ucrânia. Os diplomatas europeus não têm intenção de sair do país, informou por sua vez o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell.

“O secretário Blinken explicará as razões para esta decisão. Nós não vamos fazer isso, porque não vemos qualquer razão especial para o fazer”, afirmou Borrell antes de uma reunião em Bruxelas.

De acordo com ele “não se deve dramatizar a situação enquanto o processo de negociação está em curso”.

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