Os Estados Unidos sancionaram, nesta sexta-feira (21/3), a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner e o ex-ministro do Planejamento Julio Miguel De Vido por “corrupção significativa”, informou o secretário de Estado americano, Marco Rubio. Como consequência, Kirchner e “familiares mais próximos” estão proibidos de entrar em território americano.
O governo do presidente Donald Trump, próximo do mandatário argentino ultraliberal Javier Milei, acusa ambos os políticos de “participação em corrupção significativa durante seu tempo na função pública”.
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Os dois “abusaram de suas posições ao orquestrarem e se beneficiarem financeiramente de múltiplos esquemas de suborno relacionados a contratos de obras públicas, resultando em milhões de dólares roubados do governo argentino”, sustenta.
O secretário de Estado acrescenta que Kirchner e De Vido minaram “a confiança do povo argentino e de quem investe no futuro” do país sul-americano.
Cristina Fernández de Kirchner, de 72 anos, é o principal nome da oposição a Milei e preside o Partido Justicialista (peronismo).
Em novembro, a Câmara Federal de Cassação Penal ratificou uma decisão em primeira instância que condenou a ex-presidente a seis anos de prisão e à inabilitação política por administração fraudulenta.
Caso essa decisão seja confirmada pela Corte Suprema de Justiça da Nação, Cristina não cumpriria pena na prisão por ser maior de 70 anos.