O transporte de crianças na região é feito em condições difíceis, com motoristas enfrentando poeira no tempo seco e lama na época de chuva. A preocupação maior ocorre quando as chuvas aumentam e a estrada se transforma em atoleiro.
Nesses períodos, carretas atolam e os alunos chegam a faltar às aulas, pois os pais ficam receosos de enviá-los no dia seguinte. Na seca, a poeira densa reduz a visão e aumenta o risco de acidentes.
A situação da GO-178 é semelhante à de outras três rodovias: GO-180, também em Jataí; GO-461, em Doverlândia; e GO-147, em Bela Vista de Goiás. Todas estavam paralisadas pela mesma decisão judicial, que questiona a constitucionalidade das leis que viabilizam a parceria entre o Governo de Goiás e o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária em Goiás (Ifag).
Essas obras são financiadas pelo Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra), com recursos provenientes do setor rural. A execução envolve o Ifag, a Goinfra e a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra). Moradores e comerciantes locais celebraram a retomada, pois a parada abrupta havia gerado desânimo na região.
A GO-178 já tinha 15% do cronograma executado. A interrupção de mais de duas semanas de tempo seco atrasou o projeto, que poderia ter 15 quilômetros prontos em novembro. Com o clima chuvoso, as construtoras devem agora priorizar obras de drenagem, bueiros e limpeza. Desta forma, a pavimentação poderá avançar com mais agilidade na sequência. A expectativa é que a GO-178 seja entregue até o segundo semestre de 2026.
								
															
											



