A disputa pelo governo de Goiás segue desenhando um cenário favorável ao vice-governador Daniel Vilela (MDB). Em levantamento realizado em 01/12 e 02/12, ele aparece com 27,8% das intenções de voto, mantendo a dianteira em relação aos demais nomes testados.
O resultado ganha peso político porque o estudo considera o horizonte de 2026, quando Daniel deve assumir o governo em abril, diante da saída do governador Ronaldo Caiado para a corrida presidencial. Nesse contexto, a pesquisa sugere que o vice-governador amplia a visibilidade como herdeiro natural do grupo hoje no comando do estado.
Marconi Perillo (PSDB) figura em segundo lugar com 15,2%. Na sequência aparecem Wilder Morais (PL), com 10,4%, e Adriana Accorsi (PT), com 9,3% — ambos dentro de empate técnico. Telêmaco Brandão (Novo) marca 0,9%. O número de indecisos ainda é expressivo: 26,7% dizem não saber em quem votar.
Na comparação com fevereiro, as variações foram pequenas. Daniel subiu levemente, Marconi recuou, e Wilder e Adriana apenas alternaram posições dentro da margem de erro. O retrato, por enquanto, é de estabilidade.
A rejeição, porém, pode ser um divisor de águas. Daniel tem 10,2%, enquanto Adriana registra 31,9% e Marconi, 29,3%. Wilder aparece com 6,8%, índice que o coloca em uma posição competitiva para disputar espaço entre os eleitores ainda indecisos.
Senado
Para o Senado, a pesquisa aponta vantagem de Gracinha Caiado (União Brasil). Ela lidera no primeiro voto com 29,3% e repete a dianteira no segundo, com 27,3%. Gustavo Gayer (PL) aparece como principal adversário, com 22% no primeiro voto e 14,9% no segundo.
Na soma geral dos dois votos, Gracinha chega a 56,6%. Gayer totaliza 36,9%. Vanderlan Cardoso e Gustavo Mendanha registram 21,3% e 20,7%.
Com 1.007 entrevistados em 76 municípios e margem de erro de 3,1 pontos percentuais, o levantamento oferece um termômetro relevante para o tabuleiro político goiano, que começa a se reorganizar de forma mais clara na aproximação de 2026.
