Caiado celebra ruptura da União Progressista com Lula e reafirma candidatura; decisão sobre Tarcísio fica para convenção de 2026
O governador de Goiás e pré-candidato ao Planalto, Ronaldo Caiado (União Brasil), comemorou nesta terça-feira (2/9) a decisão da federação União Progressista — que reúne União Brasil e Progressistas (PP) — de romper com o governo Lula e determinar a entrega de todos os cargos federais ocupados por filiados com mandato. Para Caiado, a medida “dá identidade à oposição” e encerra a ambiguidade de participar do governo enquanto se posiciona contra ele nas votações no Congresso.
A orientação foi anunciada no Salão Verde da Câmara dos Deputados pelos presidentes Antonio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP). A nota fala em “gesto de clareza e coerência” e prevê sanções partidárias a quem descumprir a determinação. Entre os postos diretamente alcançados estão os ministérios do Turismo, chefiado por Celso Sabino (União Brasil-PA), e do Esporte, comandado por André Fufuca (PP-MA), ambos deputados licenciados.
Questionado sobre a movimentação de apoiadores do PP em torno do nome do governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) para 2026, Caiado afirmou que a definição só ocorrerá nas convenções partidárias, previstas para julho do ano eleitoral, e reiterou que sua candidatura é “definitiva”. O goiano também voltou a defender um único mandato presidencial, sem reeleição, caso vença.
O Palácio do Planalto e a articulação política minimizaram o impacto do desembarque. Integrantes do governo afirmaram que “ninguém é obrigado a ficar” e trataram a saída como movimento próprio do xadrez eleitoral de 2026.
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