Ibaneis vira o jogo e cala a oposição barulhenta
Chamaram-no de privatista, diziam que ia entregar o BRB e o Metrô. Mas Ibaneis surpreendeu: não só manteve o que é público como fortaleceu. E com Celina liderando as pesquisas, o xadrez de 2026 começa a se definir — em Ceilândia e com o povo.
A oposição sempre insistiu na mesma tecla: Ibaneis é privatista, vai entregar o BRB, vai vender o Metrô, vai desmontar o Estado. Não foi isso que aconteceu. Ao contrário. O que se viu essa semana foi o governador dar um passo ousado — e estratégico: iniciou a compra do Banco Master e, na prática, ampliou a força do BRB, um banco estatal que agora cresce como nenhum outro gerando inveja e com certeza dando um nó tático no Lulinha e Cia.
Não bastasse contrariar as previsões da esquerda, Ibaneis ainda reforça o papel do Estado na economia local. Em vez de vender, ele está comprando. Em vez de entregar, ele está ampliando. Um movimento que desmonta completamente a retórica de quem vive de bater bumbo pra tentar bagunçar o tabuleiro político.
E não para por aí. O mesmo discurso de “vai privatizar” também foi usado no caso do Metrô do DF. E o que se vê hoje? O Metrô continua público, ganhando investimentos, enquanto as obras brotam por todo o Distrito Federal — viadutos, hospitais, escolas, infraestrutura. A cidade está andando, gostem ou não.
Outro movimento cirúrgico de Ibaneis foi o ato de filiações ao MDB realizado neste sábado em Ceilândia. E aqui é preciso dar nome aos bois: Ceilândia não é apenas uma cidade do DF. É um colosso eleitoral, o maior colégio do Distrito Federal, com mais de 360 mil eleitores. Quem conquista Ceilândia, dobra a esquina da vitória em qualquer eleição. E Ibaneis sabe disso.
Foi um recado direto, quase um código para os iniciados na política: “estamos com o povo, na base, no concreto”. Ceilândia é o lugar onde a urna fala mais alto. Quem menosprezar isso em 2026 vai apanhar feio.
Outro ponto que sacudiu os bastidores essa semana foi a pesquisa do Instituto Paraná: Celina Leão, atual vice-governadora e apadrinhada de Ibaneis, lidera com 36,6% das intenções de voto. Bem à frente dos nomes da oposição: Izalci Lucas (PL), com 11,3%, e Leandro Grass (PV), com 11,2%. Ou seja, Celina tem mais do que os dois somados — com folga. O jogo foi startado.
E aqui vale a leitura de quem enxerga além das manchetes: não é só Celina que aparece forte. É a estrutura de Ibaneis, seu projeto de poder, sua articulação política. Ele está conseguindo fazer o que poucos governadores conseguiram — organizar o presente enquanto pavimenta a continuidade. E tudo isso em meio a uma gritaria previsível da oposição.
Porque no fim das contas, política não se ganha no grito. Se ganha com povo, com obra, com gesto concreto. E isso Ibaneis tem mostrado de sobra.
O DF vive um tempo raro: um governador que governa. E que, ao que tudo indica, jogo melhor que muitos por aí…