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Saiba os motivos da queda de Okumoto; Ibaneis assume a saúde do DF

Osnei Okumoto foi exonerado pela segunda vez da pasta da saúde. Agora o governador Ibaneis Rocha assume interinamente o cargo. Foto: Divulgação/Internet
Osnei Okumoto foi exonerado pela segunda vez da pasta da saúde. Agora o governador Ibaneis Rocha assume interinamente o cargo. Foto: Divulgação/Internet

Com a exoneração do secretário Osnei Okumoto, ocorrida ontem (26/08), o  governador Ibaneis Rocha (MDB), resolveu assumir interinamente a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).

A decisão é para poder encontrar, com mais calma, um novo nome apropriado para assumir o cargo.

Saiba os motivos da exoneração 

A motivação da queda de Okumoto, já vinha sendo gestada desde a época do esquema de agendamento para aplicação da vacina contra covid 19, processo que terminou empurrando o DF para o rabo da fila entre os entes da federação que mais estavam vacinando no país.

Reação de Ibaneis

O avanço só veio após a reação feita pelo próprio governador, que cobrou mais eficiência de Okumoto, e tomou a decisão de ingressar com uma ação judicial que exigia do Ministério da Saúde, cerca de 290 mil doses devidas ao DF.

As doses foram liberadas. O processo de imunização avançou e fez o Distrito Federal subir no ranking de vacinação do Brasil. Agora o DF ocupa o segundo lugar na cobertura vacinal da primeira dose no país.

A gota d’água

A gota d’água que serviu para  a exoneração de Okumoto veio por meio de uma recomendação do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), que pedia  ao secretário de Saúde, Osnei Okumoto, que se manifestasse no prazo de 30 dias sobre um contrato feito por dispensa de licitação, para gerir leitos de UTI para Covid-19 em hospitais do DF.

O secretário não respondeu ao TCDF e a situação teria aborrecido ainda mais o chefe do Poder Executivo que resolveu exonerar Okumoto.

Rainha da Inglaterra

Para o Buriti,  era nítido a falta de comando do farmacêutico. Havia muita gente mandando na pasta da saúde, menos o secretário.

Falta nomes

A primeira motivação para que o próprio governador assumisse interinamente o comando da Secretaria de Saúde  está no fato de não ter,  em mãos, até agora, um nome apropriado para gerir a pasta.

Durante o dia de ontem, dois nomes foram cogitados, mas dispensados logo em seguida por Ibaneis.

O primeiro, seria o do secretário de Governo, José Humberto Pires Pesão. O  segundo nome, vetado pelo governador, foi o do médico ortopedista Alberto Aguiar Santos Neto.

No batente

A partir desta manhã de sexta, Ibaneis já está despachando diretamente da Secretaria de Saúde. Ele quer fazer um completo levantamento de contratos realizados na gestão Okumoto.

Também quer saber mais de perto quem é quem na atual composição de governança da pasta.

Haverá mais exonerações

Há um forte indicativo, que haverá mais exonerações de alguns sub-secretários setoriais da pasta.

A informação é de que até terça ou quarta-feira da próxima  semana, o governador já tenha um nome apropriado para tocar a Saúde do DF.

Nome a vista

Este colunista apurou que o nome da médica ginecologista Lucilene Maria Florêncio de Queiroz, pode ser escolhido pelo governador para conduzir a pasta da saúde do DF. Nada oficial.

A médica, que é  de carreira da pasta, atualmente ocupa o cargo de Superintendente da Região de Saúde Oeste que responde pelos Hospitais Regionais de Ceilândia e Brazlândia, região que conta com uma população de quase 1 milhão de pessoas.

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A coluna Radar Politico é escrita pelo jornalista Toni Duarte, Editor-chefe do RadarDF. Quem saber das principais notícias do dia, acesse Radardf.com.br

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