Republicanos vira balcão de negócios e deixa Damares, Tarcísio e Mourão na saia justa

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Marcos Pereira nos ensina que, na política brasileira, princípios são como areia movediça: firmes na teoria, mas traiçoeiros na prática. A Bíblia já alertava sobre esse tipo de líder: “Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim” (Isaías 29:13). Afinal, de que valem os discursos inflamados sobre fé e valores cristãos se, na primeira oportunidade, eles são negociados por um ministério e alguns cargos?

Marcos Pereira não quer nem ouvir falar em anistia para os presos de 8 de janeiro. E não porque tenha qualquer compromisso com a justiça, mas porque sua fidelidade real é ao governo Lula e ao fisiologismo do Centrão. Enquanto Tarcísio, Damares e Mourão e Fred, Julio César (parlamentares do DF) tentam manter as aparências com a base bolsonarista, Pereira já selou seu destino: prefere garantir cargos e verbas do que defender os “conservadores” que seu partido finge representar. Hipocrisia pouca é bobagem. O Republicanos, que adora se vender como defensor da liberdade e dos valores cristãos, agora assiste calado à perseguição de centenas de manifestantes que um dia acreditaram que tinham aliados dentro do partido. No jogo do poder, Marcos Pereira já escolheu seu lado – e não é o de quem ainda espera coerência dele.

Jesus também foi direto ao falar sobre figuras como Marcos Pereira: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e negligenciais os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fé” (Mateus 23:23). O Republicanos prega moralidade e conservadorismo, mas na prática, entrega-se ao jogo sujo do poder sem pudor algum.

Enquanto Damares, Tarcísio e Mourão tentam disfarçar o incômodo, Marcos Pereira segue fiel – não a Deus ou ao eleitorado conservador, mas ao velho Centrão. E como já dizia Provérbios 11:3: “A integridade dos retos os guiará, mas a perversidade dos infiéis os destruirá.” O Republicanos pode até prosperar no curto prazo, mas a história já mostrou o destino dos fisiologistas que brincam demais com a paciência do eleitorado.

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