Antônio Reguffe, o eterno “picolé de chuchu” da política brasiliense, mais uma vez tenta se reinventar ao anunciar sua filiação ao Solidariedade.
Conhecido por sua postura insossa e falta de posicionamento firme, Reguffe sempre flertou com o socialismo fabiano, sem nunca assumir uma postura clara. Durante seu mandato como senador, sua atuação foi marcada pela dubiedade e pela constante permanência em cima do muro, o que culminou em sua exclusão da vida pública.
Agora, ao lançar o manifesto “Grito pelo Brasil”, ele clama por uma alternativa à polarização política, mas soa mais como um grito de desespero de quem busca desesperadamente relevância em um cenário que já o deixou para trás.
Sua tentativa de se posicionar como alternativa soa vazia, vindo de alguém que sempre evitou comprometer-se com posições concretas e que, na prática, pouco fez para justificar a confiança dos eleitores.
A filiação ao Solidariedade parece ser apenas mais um movimento oportunista de quem nunca teve coragem de assumir uma posição clara e efetiva na política nacional. Por isso um recall vai bem para a Câmara Legislativa.
A polarização, a separação do joio e trigo será ainda mais forte em 2026. Políticos que fazem acordões e políticas clientelistas serão defenestrados pelas urnas. Vivemos num tempo de informação descentralizada. Isso vale para todo espectro político.