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PT-DF tem vice-presidente preso por pedofilia e mesmo assim Partido “passa pano”

Reprodução das redes sociais/Facebook
Reprodução das redes sociais/Facebook

Parece até uma piada pronta, mas aqui estamos, de novo, com o PT-DF em uma situação embaraçosa. Wilmar Lacerda, pego no flagra por investigações que datam de 2017, finalmente foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal. Crimes? Violência sexual, pedofilia e participação em um esquema que envolve a prostituição de menores de idade. Um homem que, em qualquer cenário minimamente decente, já estaria fora da vida pública há tempos. Mas não, estamos falando de Lacerda, vice-presidente do PT-DF, alguém que, ao invés de ser definitivamente cortado do partido, ganha um “afastamento cautelar”. Sabe como é, ele ainda tem que “provar sua inocência”.

E qual a justificativa do PT-DF para essa morosidade? “Garantir o direito de defesa”, diz a nota publicada pelo partido. Que maravilha, né? Um partido que luta com unhas e dentes pelo “direito de defesa” de um suspeito de pedofilia, mas que parece se esquecer das vítimas desse crime abominável.

Desde 2017, a polícia já havia detectado o envolvimento de Lacerda em práticas criminosas, como aquela troca surreal de sexo com uma menor em troca de… um lanche! Isso mesmo. Parece coisa de filme ruim, mas é real. E mesmo assim, ele continuava por aí, circulando pelos corredores do poder, até ontem quando a polícia o trancafiou.

E o partido? Ah, o partido emitiu uma nota — sim, uma nota formalíssima —, dizendo que Wilmar Lacerda está “afastado cautelarmente” até que os fatos sejam esclarecidos. Como se sete anos de investigação, operação policial, e prisões não fossem o suficiente para dar um pouco mais de agilidade a esse afastamento. Aliás, “cautelar” parece até um termo simpático demais, como se o partido estivesse só esperando o melhor momento para recebê-lo de volta, de braços abertos, claro, caso “não se prove nada”.

O mais irônico? O discurso do PT na nota diz que eles são contra qualquer violação dos direitos humanos e que o processo precisa ser “justo e transparente”. Transparente para quem? Para o Wilmar Lacerda, claro, porque as vítimas provavelmente já foram esquecidas. E, claro, não podemos deixar de destacar o velho chavão sobre “expulsão definitiva”, caso a inocência não seja comprovada. Isso mesmo, até lá, o moço segue apenas “afastado”, com todos os direitos intactos.

Afinal, o que são alguns anos de investigação pesada, com provas e mais provas, diante da necessidade do PT em manter as aparências? Lacerda pode até não retornar, mas não deixa de ser cômico que o partido ainda precise de “mais alguns esclarecimentos”. Um verdadeiro show de horrores, onde o acusado, que já deveria estar longe de qualquer posição de poder há muito tempo, é tratado com mais respeito e consideração do que as vítimas desse circo absurdo.

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