Progressistas e União Brasil oficializam federação e consolidam maior bloco político

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Em Brasília – Nesta terça-feira (29), Progressistas e União Brasil formalizaram a federação partidária, consolidando o maior bloco no Congresso Nacional, com 109 deputados federais e 14 senadores . A cerimônia, realizada no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, contou com a participação de Celina Leão, vice-governadora do Distrito Federal e líder do Progressistas na federação .

Em seu pronunciamento, Celina Leão ressaltou o caráter histórico da aliança:

“O Progressistas segue fazendo história! Oficializamos hoje a federação com o União Brasil, formando a maior força política do Congresso. Já somos 109 deputados federais, 14 senadores, 1.336 prefeitos e 6 governadores em todo o Brasil. Essa aliança representa o desejo e o compromisso de colocar o país no rumo certo, centrado no diálogo e na confiança para a construção do país que queremos. Um Brasil próspero, moderno e com responsabilidade fiscal e social. Seguiremos firmes, com autonomia, responsabilidade e compromisso com o futuro do nosso país.”

A federação, prevista pela reforma eleitoral de 2021, obriga os partidos a atuarem juntos por pelo menos quatro anos e garante acesso compartilhado ao tempo de rádio e TV e ao Fundo Partidário. Diferentemente das coligações, que vigem apenas durante o período eleitoral, as federações criam vínculos permanentes até 2028 .

Além dos 109 deputados e 14 senadores, a “União Progressista” abrange 1.336 prefeitos e seis governadores — entre eles Ronaldo Caiado (GO), Mauro Mendes (MT) e Gladson Cameli (AC) —, superando a bancada do PSD e se tornando o maior grupo municipalista do país .

Apesar do discurso de unidade, analistas destacam desafios internos: o PP mantém alas alinhadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, enquanto o União Brasil abriga ministros do governo Lula, como Simone Tebet (MDB), gerando tensões sobre a postura comum da federação nas votações .

Com o compromisso formalizado em Brasília, Progressistas e União Brasil projetam usar sua capilaridade para disputar a eleição de 2026 com força ampliada, buscando pautar a “agenda do centro” e se posicionar como uma alternativa estável à polarização política.


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Hamilton Silva

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