Durante a primeira sessão da CPMI do dia 8 de janeiro em 25 de maio, o deputado Professor Paulo Fernando pediu uma atenção especial para as violações de prerrogativas dos advogados que se dispuseram a ajudar os presos políticos. O deputado disse: “na condição de advogado, eu queria que também fossem apuradas, nesta CPI, as inúmeras violações das prerrogativas dos meus colegas advogados, que muitos não tiveram acesso aos autos, foram impedidos de falar com os seus clientes, mediante o silêncio obsequioso da nossa OAB, que, no passado, já foi tão atuante”. O deputado pediu que as violações de prerrogativas não sejam repetidas também no âmbito da CPMI, garantindo-se aos advogados sua atuação durante as oitivas.
Professor Paulo Fernando dirigiu-se aos familiares dos presos políticos, dizendo: “queria mandar um recado aos familiares dos presos que nos acompanham pela TV Senado, que eles possam ter a certeza de que esta CPI conduzirá os trabalhos, no sentido de apurar quem realmente atuou como vândalo, os infiltrados de esquerda e de direita, aqueles que eram apenas meros curiosos, turistas e aqueles patriotas inocentes, muitos deles inclusive impedidos de receber assistência religiosa no presídio”.
O deputado concluiu fazendo um apelo: “queria dizer que espero que o Presidente e a Sra. Relatora possam atuar com isenção e imparcialidade, atributos que faltam a muitos magistrados deste país”.
Muitos brasileiros estão vivendo sob o jugo de uma ditadura, em que seus direitos e garantias fundamentais estão sendo desrespeitados. O país tem presos políticos e pessoas, jornais e sites censurados.