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Placas de cimento garantem funcionamento do sistema de exaustão do túnel de Taguatinga

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília.
Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília.

As placas cimentícias que revestem as paredes do Túnel de Taguatinga também poderão ser vistas no teto da construção. As peças de 1,2 x 2,4 m vão forrar a laje da passagem subterrânea nas áreas próximas aos ventiladores. A cobertura vai assegurar o bom desempenho do sistema de exaustão.

O teto do Túnel de Taguatinga é todo nervurado. Isso porque as vigas da laje ficam expostas, formando espaços livres entre elas. “Esses vãos podem causar turbulência no jato de ar liberado pelo sistema de exaustão”, explica o engenheiro civil André Borges, um dos responsáveis pela obra. “Daí a necessidade de forrarmos o teto para deixá-lo liso”, informa.

Armações de aço galvanizado já começaram a ser instaladas ao redor dos grupos de ventiladores. O aço galvanizado é um material que passa pelo processo conhecido como galvanização, no qual o aço é revestido por uma camada de zinco bem fina que proporciona mais resistência contra a corrosão (ferrugem).

As placas cimentícias serão parafusadas a essas estruturas, conhecidas como steel frame. “Vamos forrar cinco vãos para frente e cinco para trás”, detalha Borges. “O trabalho já foi executado ao redor de três conjuntos de aparelhos”, conta.

A boa qualidade do ar no interior do túnel será garantida por um total de 52 ventiladores. Se o lado sul terá 22 aparelhos, o lado norte exigirá uma exaustão mais potente – serão 30 equipamentos no percurso que irá da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) até a Avenida Elmo Serejo. Isso porque os veículos irão trafegar contra a corrente de ar natural que entra pela extremidade da passagem.

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