Dezenas de pais de alunos da UnB (Universidade de Brasília) fizeram-no tarde desta sexta-feira (04) uma manifestação pacífica contra a necessidade de apresentar o passaporte vacinal para adentrar as dependências da Instituição
A Universidade de Brasília aprovou no dia 27/01, através de reunião virtual do Conselho de Administração, exigência do comprovante de vacinação para todos os alunos.
Apesar da aprovação quase unânime a medida é polêmica e unilateral o provocando revolta e indignação em muitos pais participantes em grupos de whatsapp. A decisão da Universidade gerou a necessidade de um ato público no Campus do Plano Piloto.
A coordenadora do curso de Medicina da Universidade de Brasília (UnB), Selma Kuckelhaus, pediu desligamento da função no mesmo dia da decisão.
Mesmo antes da decisão a apresentação do cartão de vacinas já era exigida nas entradas do Restaurante Universitário (RU) e da Biblioteca Central (BCE), no campus Darcy Ribeiro.
No dia 19 de janeiro os estudantes de medicina da UnB protestaram por aulas presenciais. Alunos decidiram fazer paralisação e realizaram ato em razão do novo adiamento do início das aulas presenciais.
Coordenador e articulador do movimento conservador do Distrito Federal esteve presente ao ato, Evandro Araújo declarou ao DFMobilidade:
Não queremos viver num país dividido entre vacinados e não vacinados, queremos o debate, queremos ser livres para questionarmos, queremos o fim da segregação.
O Movimento contra o passaporte vacinal tem ampliado ações em vários outros segmentos sócio/econômico de Brasília como bares, restaurantes e casa de eventos que insistem em cobrar a carteira de vacina para acessar suas dependências. Já há, inclusive, lista de estabelecimentos que o Movimento sugere boicote. Uma “blacklist”.